segunda-feira, 19 de abril de 2010

Uma vez Aieseco, sempre Aieseco!


Hoje acordei como se tivesse sido atropelada, com dor nas costas, pernas, pés! Acho que é um sinal claro de que estou realmente ficando velha! Mas esses são apenas detalhes insignificantes comparados a mais um maravilhoso fim de semana entre amigos, velhos e novos.

A cada vez que participo de um treinamento de novos membros da AIESEC Goiânia (dessa vez intitulado de forma cômica por DDD) volto para casa cheia de alegria, dúvidas e questionamentos sobre diversas coisas. Volto inquieta e com fome de viver e aprender mais e mais a cada dia!

Sem falar que eu ainda me pergunto como foi que eu tive essa idéia maluca de abrir um escritório dessa organização e como tive a capacidade de fazer a coisa funcionar! Só pode ter sido Deus mesmo me guiando, porque as vezes nem eu mesma acredito em quanta coisa boa me aconteceu desde que me juntei à AIESEC.

Além de uma sessão sobre história da AIESEC, fui imcubida pela chair (Bella da @BS) de escrever um texto para a plenária de encerramento. Gostaria de compartilhá-lo com vocês!

Salve, salve tripulantes da nave mãe;

Após dois dias de confinamento, um turbilhão de informações, danças estranhas, siglas diferentes, confissões reveladoras, provas de resistência e novos relacionamentos, eis que os tripulantes dessa nave se depararam com um universo chamado AIESEC. Tenho certeza que todos devem estar se perguntando: What the hell Am I really doing here? E pra essa pergunta meus caros, eu tenho a resposta: Mudando a sua forma de perceber o mundo. Muitos aqui mudaram suas opiniões com relação a @, alguns descobriram um pouco mais sobre o Bahrein, ou até mesmo sobre jornalismo... Em algum momento você se sentiu pior do que cego em tiroteio? Welcome to the jungle! Sinto lhes informar essa foi apenas a ponta de um gigante iceberg a se explorar.

E aí, preparados para a pergunta que os perseguirá daqui em diante?! Afinal o que é essa tal de @? A @ é...hum...bom...veja lá...então! Muita calma nessa hora, explicar o que somos, fazemos e acreditamos não é mesmo uma tarefa fácil, nessa hora dou-lhes um conselho amigo. Não decore fórmulas, números e datas, de nada servirão se você não viver essa experiência chamada AIESEC.

Ontem à noite o Big Fone tocou repetidas vezes, mas a festa estava rolando solta e os navegantes não se deram conta da importante mensagem enviada pela produção. Nessa manhã fui incumbida de transmitir a seguinte nota: Vocês acabam de entrar numa estrada sem retornos, uma vez Aieseco, sempre Aieseco! Não importa os buracos, pontes e desvios que encontrarão pelo caminho, depois desse fatídico fim de semana vocês nunca mais serão os mesmos porque aprenderam o que é pensar fora da caixinha, descobriram que sonhos podem mudar o mundo, desde que sejam sonhos seguidos de realizações, caso contrário ,não passam de sonhos vazios, sem propósito ou impacto. Mudar significa parar por um instante, perceber o que se passa a sua volta e decidir o que fazer para que as coisas sejam diferentes e de preferência melhores do que estão. Alguns de vocês podem até desistir no meio da estrada por razões das mais diversas, mas certamente levarão consigo ensinamentos valiosos de como ser um indivíduo, um empreendedor, um amigo, um ser um humano melhor.

Já diz o milenar provérbio chinês: Toda caminha se inicia com o um primeiro passo. Na sua trajetória Aieseca o primeiro passo foi dado, não por nós que o selecionamos, mas por você que decidiu sair da zona de conforto e encarar esse novo desafio. A sua história nessa organização depende exclusivamente de você. A nós caberá apenas a agradável tarefa de auxiliá-lo ao longo dessa caminha. Bem-vindo a essa exótica família chamada AIESEC! Acredite que você pode fazer a diferença, porque nós contamos com você!

Texto: Daniella Barbosa
Colaboração: Izabella Chequer e Lola Bardini

sábado, 10 de abril de 2010

"Não há tempo que volte amor..."

"... vamos viver tudo que há pra viver. Vamos nos permitir..." Tempos Modernos - Lulu Santos


No dia 10 de abril do ano passado eu encerrava uma etapa muito importante da minha vida, por essa razão hoje passei o dia lembrando de muitos momentos e pessoas especiais que cruzaram o meu caminho. Foi aí também que recordei um post interessante que li no blog de uma colega jornalista e decidi acatar a sugestão .
O Eduardo Sartorato propôs, a Lian entrou no jogo e eis que eu também resolvi me juntar à ciranda. A proposta consiste em relembrar o que você fazia em um passado próximo e em um passado nem tão próximo assim.

Let’s start:

1 dia atrás (09 de abril de 2010): Festa de despedida da Claudia. Após três meses vivendo em Goiânia e participando de um intercâmbio pela AIESEC, minha amiga Claudia retorna ao Chile deixando saudades e uma coleção de lembranças boas. Vou sentir sua falta “chica”!

1 semana atrás (abril de 2010): Feriadão em Goiânia. Almoço na casa da vovó. Tarde no Frans Café. Pipoca, sessão cinema em casa, clube da Luluzinha com a Ana, Tâmara e Ágatha. Final do dia outside home, barzinho com os amigos, ilhada por conta da chuva. Aliás, muita chuva!!!

1 mês atrás (março de 2010): De volta ao mundo acadêmico, início das aulas no curso de Planejamento Turístico no Instituto Federal. Preparativos para o evento Entre Livros&Cafés e para mais uma noite de autógrafos do meu livro. Hora de abandonar o luto por “um amor não vivido” e olhar para outras direções. Um novo livro na cabeceira da cama: Comer, Rezar e Amar da jornalista americana Elizabeth Gilbert.

6 meses atrás (outubro de 2009): De volta as aulas de salsa. Batalhando na distribuição do Expedição BraBo nas livrarias de Goiânia. Buscando oportunidades de trabalho no exterior.

1 ano atrás (abril de 2009): Últimos dias da minha temporada em terras européias. Tardes agradáveis em ótima companhia pelas ruas, cafés e livrarias da gelada Glasgow. Mais uma vez de volta a Bruxelas. Viagem para a belíssima Cannes. Fim de um grande romance, eu diria o maior deles. Voltar para Genova, arrumar as malas e entregar o meu quarto na Via Asiago. Festa de despedida organizada pelos meus queridos amigos da AIESEC Genova. Malas prontas, tarde ensolarada, abraços, lágrimas na estação de trem. Noite no aeroporto de Milão, horas com o meu amigo lituano ao telefone e o retorno ao Brasil.

2 anos e meio atrás (setembro de 2007): Formatura do curso de Jornalismo. Início do trabalho de conclusão do curso de Gestão Hoteleira. Implantação da AIESEC Goiânia à pleno vapor: realização do primeiro processo seletivo, divulgação nas faculdades, dinâmicas de grupo, entrevistas, noites mal dormidas, correria, treinamento novos membros e enfim uma equipe completa.

5 anos atrás (abril de 2005): Morava em Curitiba por conta do Programa de Mobilidade Acadêmica. Estudava Jornalismo na UFPR. Tinha acabado de mudar para um apto no centro da cidade, próximo a Praça Osório. Iniciava o meu segundo semestre de italiano no Centro de Cultura Italiana da PUC e tinha aulas de canto popular todas às sextas-feiras no Conservatório de Música de Curitiba. Depois das aulas encontrava a Paty, minha amiga portuguesa, dividíamos nossa tradicional porção de batata frita e 1 Malzbier no barzinho em frente ao Green Tower, o prédio em que eu morava.

10 anos atrás (abril de 2000): Nessa época eu estava no primeiro ano do II Grau. Tinha mudado de colégio após 5 após estudando no Colégio Batista Goiano onde conheci as minhas melhores amigas e que trago comigo desde então. Lembro-me do meu espanto e rejeição inicial pelo novo colégio, o Disciplina era gigante e eu não conhecia ninguém. Mas logo essa estranheza ficaria no passado para dar lugar a novas amizades e muitas histórias de adolescência. Sempre tive o hábito de escrever em agendas e guardá-las, ao vasculhar o baú descobri que de 1999 ha 2007 tenho todas guardadas, menos a do ano 2000 que joguei no lixo. Fiquei me perguntando, será por quê?!rsrsrs

Assim como a Lian, adorei a proposta. É realmente muito interessante parar por alguns instantes e olhar pra trás, perceber como pensamentos e comportamentos mudam sem se quer você perceber. Tudo muda muito rápido e como já cantava Cazuza “O tempo não pára”. Tem um ditado popular que diz “quem vive de passado é museu”, certamente! Mas o passado é responsável pelo que somos no presente e nos dá dicas valiosas sobre o que planejamos ser no futuro.

Se alguém mais se animar a entrar no jogo, seja bem-vindo!