Hoje acordei como se tivesse sido atropelada, com dor nas costas, pernas, pés! Acho que é um sinal claro de que estou realmente ficando velha! Mas esses são apenas detalhes insignificantes comparados a mais um maravilhoso fim de semana entre amigos, velhos e novos.
A cada vez que participo de um treinamento de novos membros da AIESEC Goiânia (dessa vez intitulado de forma cômica por DDD) volto para casa cheia de alegria, dúvidas e questionamentos sobre diversas coisas. Volto inquieta e com fome de viver e aprender mais e mais a cada dia!
Sem falar que eu ainda me pergunto como foi que eu tive essa idéia maluca de abrir um escritório dessa organização e como tive a capacidade de fazer a coisa funcionar! Só pode ter sido Deus mesmo me guiando, porque as vezes nem eu mesma acredito em quanta coisa boa me aconteceu desde que me juntei à AIESEC.
Além de uma sessão sobre história da AIESEC, fui imcubida pela chair (Bella da @BS) de escrever um texto para a plenária de encerramento. Gostaria de compartilhá-lo com vocês!
Salve, salve tripulantes da nave mãe;
Após dois dias de confinamento, um turbilhão de informações, danças estranhas, siglas diferentes, confissões reveladoras, provas de resistência e novos relacionamentos, eis que os tripulantes dessa nave se depararam com um universo chamado AIESEC. Tenho certeza que todos devem estar se perguntando: What the hell Am I really doing here? E pra essa pergunta meus caros, eu tenho a resposta: Mudando a sua forma de perceber o mundo. Muitos aqui mudaram suas opiniões com relação a @, alguns descobriram um pouco mais sobre o Bahrein, ou até mesmo sobre jornalismo... Em algum momento você se sentiu pior do que cego em tiroteio? Welcome to the jungle! Sinto lhes informar essa foi apenas a ponta de um gigante iceberg a se explorar.
E aí, preparados para a pergunta que os perseguirá daqui em diante?! Afinal o que é essa tal de @? A @ é...hum...bom...veja lá...então! Muita calma nessa hora, explicar o que somos, fazemos e acreditamos não é mesmo uma tarefa fácil, nessa hora dou-lhes um conselho amigo. Não decore fórmulas, números e datas, de nada servirão se você não viver essa experiência chamada AIESEC.
Ontem à noite o Big Fone tocou repetidas vezes, mas a festa estava rolando solta e os navegantes não se deram conta da importante mensagem enviada pela produção. Nessa manhã fui incumbida de transmitir a seguinte nota: Vocês acabam de entrar numa estrada sem retornos, uma vez Aieseco, sempre Aieseco! Não importa os buracos, pontes e desvios que encontrarão pelo caminho, depois desse fatídico fim de semana vocês nunca mais serão os mesmos porque aprenderam o que é pensar fora da caixinha, descobriram que sonhos podem mudar o mundo, desde que sejam sonhos seguidos de realizações, caso contrário ,não passam de sonhos vazios, sem propósito ou impacto. Mudar significa parar por um instante, perceber o que se passa a sua volta e decidir o que fazer para que as coisas sejam diferentes e de preferência melhores do que estão. Alguns de vocês podem até desistir no meio da estrada por razões das mais diversas, mas certamente levarão consigo ensinamentos valiosos de como ser um indivíduo, um empreendedor, um amigo, um ser um humano melhor.
Já diz o milenar provérbio chinês: Toda caminha se inicia com o um primeiro passo. Na sua trajetória Aieseca o primeiro passo foi dado, não por nós que o selecionamos, mas por você que decidiu sair da zona de conforto e encarar esse novo desafio. A sua história nessa organização depende exclusivamente de você. A nós caberá apenas a agradável tarefa de auxiliá-lo ao longo dessa caminha. Bem-vindo a essa exótica família chamada AIESEC! Acredite que você pode fazer a diferença, porque nós contamos com você!
Texto: Daniella Barbosa
Colaboração: Izabella Chequer e Lola Bardini