O moço apareceu de repente
Entre cafés, sorvetes e sorrisos
Foi fazendo-se presente
Entre olhares, beijos e frases
Renovou o desejo do querer bem
Tinha olhos gentis
Rascunhava sonhos em seu caderninho de capa azul
Admirava a beleza das formas
Caminhava sem pressa pelas ruas de Paris
Como no fabuloso mundo da suave Amelíe
Com seus petits plaisers
Ela deliciava-se ao desvendar os adoráveis mistérios daquele encontro
Deixava a imaginação flutuar ao ouvi-lo falar de seus inúmeros planos
Desejou com ele seguir
Pelos corredores do Louvre
Pelos canais de Veneza
Pelas ramblas da Barcelona de Gaudí
O destino não importa, basta estar ao lado e caminhar
Como quem acorda de um sonho bom
O viu despedir-se lentamente
Au revoir mon chérie
Já não posso ficar
Deu-lhe um beijo de boa sorte
E seguiu sem pra trás olhar
Na lembrança restam agora fragmentos sinceros
De um encontro delicado
Quem sabe um dia pronto a ser redesenhado
Por: Daniella Barbosa
2 comentários:
E a vida não é feita de bons reencontros. Acredite neles
Ana Carolina
Há muito tempo eu não leio um poema assim que me faça vizualizar as cenas escritas, imaginar a história e me perder em sonhos, desvaneios e bons pensamentos... Acho que o mundo hoje é muito corrido para nos lembrarmos das pequenas coisas que tornam a vida prazerosa, mais humana e bonita! Bom, o que eu quero é agradecer por deixar minha noite mais assim, cheia de vida! De sonhos! Não sei se você abandonou seu blog ou se apenas deu um tempo (a ultima postagem é de 2012 se n me engano) mas gostaria de ler mais criações suas. A criatividade é uma coisa que me fascina, e esse seu poema... Maravilhoso!
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